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Por que falar de prevenção?

  • É o câncer mais frequente em mulheres no Brasil (excluindo pele não melanoma).
  • 73 mil novos casos por ano no país
  • Quando descoberto cedo, as chances de cura podem superar 90%.
  • A maior parte dos casos ocorre após os 50 anos, mas a atenção vale para todas as idades.

O autoexame não substitui consulta clínica nem mamografia. Ele é uma forma de conhecer seu corpo para notar mudanças.


O que você pode fazer hoje para reduzir o risco

  • Rotina em dia: consultas periódicas com a ginecologia/saúde da família e exames quando indicados.
  • Mantenha-se ativa: pelo menos 150 minutos/semana de atividade moderada (caminhada rápida, dança, bicicleta) ou 75 minutos de atividade vigorosa.
  • Cuide do peso: manter IMC saudável reduz o risco, especialmente após a menopausa.
  • Álcool com moderação: quanto menos, melhor. Ideal é reduzir ao mínimo.
  • Alimentação mais “in natura”: frutas, verduras, legumes, grãos integrais e menos ultraprocessados.
  • Amamentar, se possível: além de benefícios para o bebê, reduz o risco para a mãe.
  • Durma bem: 7–9 horas/noite ajuda a regular hormônios e imunidade.
  • Não fume: tabagismo aumenta o risco de vários cânceres, inclusive o de mama.

Se toca! Autoexame das mamas em 3 momentos

A ideia é simples: observar e palpar regularmente para reconhecer o que é normal em você e identificar mudanças cedo.

Quando fazer

  • Se você menstrua: 7º ao 10º dia após o início da menstruação (as mamas tendem a estar menos sensíveis).
  • Se não menstrua: escolha um dia fixo por mês (ex.: todo dia 1º).

1) No espelho (observação)

  • Fique de frente, braços:
    1. Ao lado do corpo
    2. Elevados acima da cabeça
    3. Apoiados na cintura, pressionando para frente
  • O que procurar:
    • Mudança no formato ou tamanho de uma das mamas
    • Ondulações, “covinhas” ou pele com aspecto de casca de laranja
    • Vermelhidão, descamação ou feridas na pele ou aréola
    • Mamilo invertido de forma recente ou secreção espontânea

2) No banho (palpação em pé)

  • Com a pele molhada e ensaboada, use a polpa de 3 dedos (indicador, médio e anelar).
  • Faça movimentos circulares, firmes e suaves, cobrindo toda a mama:
    • Do alto ao baixo e do externo ao interno, até a aréola
    • Não esqueça a região da axila
  • Use três níveis de pressão:
    • Leve (superfície)
    • Média (meio do tecido)
    • Firme (próximo às costelas)

3) Deitada (palpação deitada)

  • Deite-se e coloque uma almofada sob o ombro do lado a examinar; braço atrás da cabeça.
  • Repita os movimentos circulares com as três pressões, cobrindo toda a mama e axila.
  • Por fim, aperte suavemente o mamilo: observe se há secreção.

Achou algo diferente?

  • Procure a UBS ou seu/sua profissional de saúde para avaliação.
  • Mudança não é sinônimo de câncer: cistos e alterações benignas são frequentes. Mas toda novidade merece checagem.

Sinais que merecem atenção imediata

  • Caroço (nódulo) duro, fixo ou que cresce
  • Saída de secreção sanguinolenta pelo mamilo
  • Alterações recentes na pele: retrações, feridas, vermelhidão persistente
  • Inversão repentina do mamilo
  • Inchaço na axila

Dica prática: se notar algo, anote data, lado (direito/esquerdo), localização e se há dor, e tire uma foto para comparar.


Sua atitude importa

Outubro Rosa é um lembrete poderoso de que conhecimento, prevenção e acesso ao cuidado salvam vidas. Se você está na faixa de 50 a 69 anos, programe sua mamografia a cada dois anos. Se tem fatores de alto risco, busque orientação especializada. Independente da idade, cuide dos hábitos, conheça seu corpo e procure um médico ao notar qualquer alteração.

Lembrete final: Esta é uma orientação geral e não substitui aconselhamento médico. Para recomendações personalizadas, procure um profissional de saúde.

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