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A disfunção erétil (DE) pode ser motivada por diversos fatores. As causas da disfunção erétil são inúmeras e vão desde aspectos psicológicos até doenças físicas, passando por hábitos nocivos à saúde em geral.

Neste artigo, vamos abordar algumas causas da disfunção erétil, bem como seu impacto na qualidade de vida dos pacientes com DE.

Um bom desempenho sexual é extremamente relevante para o bem-estar do homem e sua autoestima. Nesse sentido, a dificuldade de obter ou manter a ereção, características da disfunção erétil, refletem em sua autoimagem, afetando, inclusive, seu relacionamento.

Ressalta-se ainda que a disfunção erétil é assim considerada quando o problema é recorrente e não ocasional. Encontrar as causas ,muitas vezes, faz o médico urologista ou andrologista esbarrar em problemas de saúde que não teriam sido diagnosticados com a mesma rapidez.

Causas da disfunção erétil: dificuldade em obter e/ou manter a ereção é motivada por inúmeros fatores

Uma série de problemas físicos, psicológicos e comportamentais pode motivar a disfunção erétil, conforme citamos acima. Confira algumas causas da disfunção erétil:

1. Ejaculação precoce

De acordo com o artigo “Ansiedade, depressão e característica de personalidade em homens com disfunção sexual”, de Rodrigo Britto e Silvia Pereira da Cruz Benetti, a ansiedade relacionada à ejaculação precoce (EP) pode ocasionar DE.

O texto reforça ainda que a ejaculação precoce, aquela que ocorre antes do desejado, é um dos problemas sexuais mais recorrentes, assim como a disfunção erétil.

Britto e Benetti também ressaltam que as causas de origem psicológica são as mais comuns em homens jovens. Além disso, englobam 10% dos casos com mais de 50 anos.

Outra consideração explícita no trabalho é que a liberdade sexual presente na vida das pessoas desde o fim do século passado também pode atrapalhar. Explicamos: a necessidade de se mostrar viril oprime homens, gerando ansiedade.

2. Causas da disfunção erétil: Ansiedade

Definitivamente, a ansiedade é uma das causas da disfunção éretil, independentemente se há ou não a preocupação com a ejaculação precoce, mencionada no tópico anterior.

Uma publicação no Journal of Clinical Psychology aponta que há mais traços depressivos e ansiosos em pacientes com disfunção erétil do que entre aqueles que sofrem de ejaculação precoce.

O “Estudo da Vida Sexual do Brasileiro”, por sua vez, revela que enquanto 6,4% dos homens com DE sofrem de ansiedade, apenas 3,8% dos homens sem DE apresentam esse sintoma.

3. Dificuldade em socializar-se

Traços de personalidade relacionados à socialização também podem levar à DE. Essa peculiaridade também foi demonstrada no texto “Ansiedade, depressão e característica de personalidade em homens com disfunção sexual.”

Nesse sentido, o desempenho sexual estaria diretamente relacionado com a extroversão do paciente. Pessoas com tendência a serem convencionais em atitudes e crenças também podem ser afetadas pela DE, devido ao seu conservadorismo.

4. Dificuldade em buscar ajuda

Culturalmente, homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres. Essa pode ser uma das causas da disfunção erétil.

Muitas vezes, esses pacientes sofrem com outros problemas de saúde que podem culminar na DE e não são tratados precocemente. Além disso, diante da dificuldade em ter um bom desempenho sexual, podem se sentir constrangidos e protelar a busca por auxílio médico.

Sendo assim, os profissionais devem se preparar para acolher esses pacientes e transmitir a confiança necessária para que se exponham.

 5. Uso de medicamentos e demais drogas

Muitos medicamentos prejudicam a resposta sexual. Entre eles anti-hipertensivos, antipsicóticos e determinados remédios para depressão.

Os antipsicóticos, por exemplo, são usados ao longo da vida para o tratamento da esquizofrenia e provocam alterações hormonais, além de disfunção erétil, diminuição da libido e disfunções orgásticas.

Outras drogas como a maconha, a cocaína, o ecstasy e o LSD também podem ser causas da disfunção erétil, assim como a nicotina e o álcool, que provocam alterações vasculares e dificultam a ereção.

Considera-se abuso do álcool mais de duas doses diárias para mulheres e três para homens. Uma dose equivale a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma medida de destilado. Abusos esporádicos também são prejudiciais.

Tratamento para disfunção erétil

A disfunção erétil gera ansiedade e frustração nos pacientes. Seu tratamento é amplo e inclui uma série de iniciativas a fim de cuidar dessa questão. Uma delas é descobrir as causas para combatê-las, já que a DE pode indicar sérios problemas de saúde.

Muitas vezes, também é necessário acompanhamento psicológico para que o paciente consiga superar sua condição. Outra medida essencial é verificar o estilo de vida do paciente, considerando que hábitos nocivos, como o uso de drogas e o sedentarismo, podem acentuar o problema.

Dessa forma, será possível devolver a qualidade de vida para o paciente com DE! Gostou do nosso artigo? Comente! Você pode, ainda, sugerir temas que deseja ver no nosso blog.

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