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Com o aumento da expectativa de vida da população masculina, cada vez mais homens precisam recorrer a terapias de reposição hormonal.  Isso ocorre porque a partir dos 30 anos, os níveis de testosterona começam a diminuir. Assim, depois dos 40, muitos homens começam a ter sintomas de andropausa.

Estudos revelam que, homens de 40 a 70 anos tendem a apresentar uma redução de testosterona de 1,6% a cada ano. Além disso, a queda da testosterona biodisponível é ainda mais significativa, chegando a 3% ao ano.

Neste artigo, vamos abordar os principais sintomas da andropausa, também conhecida como hipogonadismo masculino e Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM). Também traremos informações sobre alguns medicamentos atuais para reposição hormonal.

1. Quais são os principais sintomas da andropausa?

Cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos sofrem com as consequências da deficiência androgênica. Quando falamos em homens de 80 anos, esse número sobe para 50%. 

Esse público apresente uma série de sintomas que justificam o tratamento com reposição hormonal. Entre os mais comuns, destacam-se:

  • Redução da libido;
  • Diminuição das ereções espontâneas;
  • Ginecomastia;
  • Fadiga;
  • Redução da massa muscular;
  • Diminuição da força;
  • Queda de pelos do corpo e redução da barba;
  • Disfunção erétil;
  • Fadiga;
  • Encolhimento dos testículos;
  • Síndrome metabólica;
  • Anemia;
  • Contagem baixa de esperma;
  • Infertilidade;
  • Perda de peso;
  • Baixa densidade mineral óssea.

2. Como é realizado o diagnóstico da andropausa?

Confirmar o diagnóstico da andropausa é essencial para poder dar início à terapia de reposição hormonal. Nesse sentido, é recomendado realizar um exame de sangue a fim de medir a quantidade de testosterona no organismo.

Essa recomendação, é especialmente para homens que já têm idade para apresentar o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino.

3. Terapia de reposição hormonal masculina: quem deve fazer?

Homens que possuem um nível baixo de testosterona no corpo e não apresentam contraindicações podem dar início à reposição hormonal. 

Esse tratamento é contraindicado para homens com histórico de câncer de próstata, câncer de mama e hiperplasia prostática benigna severa sem tratamento. Aqueles que apresentam insuficiência cardíaca grave, apneia do sono e eritrocitose também não devem recorrer à reposição hormonal

Entre os efeitos colaterais associados à reposição de testosterona, destacam-se:

  • Aumento do risco de câncer da próstata;
  • Aumento do risco de infarto agudo do miocárdio;
  • Retenção de líquidos;
  • Elevação do colesterol;
  • Hipertensão arterial;
  • Hipertrofia cardíaca;
  • Calvície;
  • Redução na produção de espermatozoides;
  • Mau odor;
  • Acne;
  • Ginecomastia (crescimento de mama nos homens); 
  • Aumento do volume da próstata;
  • Aumento da oleosidade da pele;
  • Interrupção do crescimento em adolescentes;
  • Hepatite medicamentosa;
  • Atrofia testicular.

4. Conheça os medicamentos mais modernos e assertivos para reposição hormonal

Alguns medicamentos são muito eficazes quando o assunto é reposição hormonal. A seguir, vamos apresentar três dos mais modernos.

  • Cipionato de testosterona

O cipionato de testosterona consiste em um esteroide anabólico andrógeno, que pode ser obtido por meio da adição de um ácido ciclopentilpropiônico na posição 17 β-hidroxil da molécula de testosterona.

Desse modo, garante mais lipossolubilidade á testosterona, retardando sua liberação para o sangue, e tornando o tempo de ação no organismo mais longo. Sua meia vida é de cerca de oito dias e deve ser administrado por meio intramuscular.

Uma amplola de cipionato de testosterona vem com 200 mg/ 2 mL e essa solução deve ser aplicada com intervalos de duas a quatro semanas no prazo de dois meses. Aconselha-se ainda acompanhar os níveis de testosterona a fim de ajustar a dose se necessário.

  • Undecilato de testosterona

Outra alternativa de reposição hormonal é com undecilato de testosterona. Trata-se de um esteroide anabólico androgênico, que também deve ser administrado por meio de injeção intramuscular.

Recomenda-se que o undecilato de testosterona seja aplicado de 10 a 14 semanas em uma dose de 250 mg/ml. Essa frequência e quantidade é ideal para manter os níveis de testosterona na medida certa, sem acúmulo no organismo.  

É possível ainda ajustar a dose ou reduzir o intervalo para o mínimo de seis semanas se necessário.

  • Bases transdérmicas de testosterona

Alguns veículos transdérmicos são indicados para a terapia de reposição hormonal. Um deles é o HRT Heavy. Sua permeação transdérmica já foi comprovada com estudos, apresenta uma textura não pegajosa sendo seguro e indicado para aplicação na pele via vaginal ou retal.

Outra base transdérmica atual e eficiente é o Pentravan, que é livre de substâncias irritantes ou tóxicas. Além disso, também é seguro para aplicação na pele via vaginal ou retal.

Neste artigo apresentamos três tipos de medicamentos para a terapia de reposição hormonal: o cipionato de testosterona, undecilato de testosterona e as bases transdérmica de testosterona. 

Conhece alguém que precisa de tratamento de reposição hormonal? Compartilhe nosso texto.

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