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O aumento da expectativa de vida tem como consequência uma maior porcentagem de homens na terceira idade. Com isso, podem surgir questões de saúde relacionadas à andropausa. Por esse motivo, a reposição hormonal masculina tornou-se tema de interesse de pesquisadores e clínicos.

Sabe-se que o envelhecimento masculino traz sinais como diminuição da libido, redução da massa e força muscular, osteopenia e diminuição da performance cognitiva. Também causa aumento de gordura abdominal, com resistência à insulina, insônia, depressão, entre outros.

Entre os múltiplos fatores que influenciam no processo de envelhecimento e no surgimento desses sintomas, destaca-se a diminuição nos níveis de testosterona.

O diagnóstico, que aponta para a necessidade de realizar a reposição hormonal masculina, baseia-se na testagem do nível do hormônio, com um valor mínimo de referência.

No tópico seguinte, abordaremos 15 coisas que eles precisam saber sobre o assunto.

Fatores importantes sobre a reposição hormonal masculina

A redução dos níveis de testosterona, conforme já citamos neste texto, traz uma série de sintomas que impactam na qualidade de vida dos homens. Por isso, separamos uma lista com tudo o que o seu paciente precisa saber sobre reposição hormonal. Confira:

  1. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, aproximadamente 15% dos homens que têm entre 50 e 60 anos e 50% dos homens com 80 anos apresentam deficiência androgênica;
  2. A redução gradual dos níveis de testosterona ocorre durante o processo de envelhecimento, sugerindo a necessidade dessa reposição;
  3. Sintomas como falta de interesse sexual e dificuldades de manter a ereção, entre outros, podem ter motivos não relacionados à falta de testosterona;
  4.  Homens na andropausa, ao contrário das mulheres na menopausa, ainda são férteis, mas há uma redução da fertilidade;
  5. reposição hormonal masculina deve ser feita quando não houver contraindicações;
  6. O paciente só deve aderir à reposição hormonal com indicação médica, após os devidos exames.

Pontos delicados em relação ao tratamento

  • O tratamento de reposição hormonal masculina não é recomendado a homens diagnosticados com câncer de próstata ou de mama. O uso também deve ser avaliado pelo médico em casos de insuficiência cardíaca, hepática ou renal, antecedentes de infarto do miocárdio, diabetes mellitus, nefrose ou nefrite e hipertrofia prostática benigna com sintomas obstrutivos;
  • A deficiência de testosterona pode ser retardada com a adoção de um estilo de vida saudável. Este requer a prática de exercícios físicos, uma dieta equilibrada e sono em dia. Vícios como o tabaco também são prejudiciais;
  • A diminuição da testosterona pode causar sintomas depressivos;
  • A diminuição da densidade óssea, ocasionada pelo deficit de testosterona, pode ocasionar osteoporose;
  • A reposição de hormônios ajuda a aumentar o interesse sexual, a massa muscular e a densidade óssea.
  • Também pode gerar problemas de concentração e memória, além de desorientação espacial;
  • reposição hormonal masculina deve ser feita com as finalidades bem observadas e sem abusos. Não deve ser um meio para ganho de massa muscular, pois apresenta efeitos colaterais;
  • O tratamento em homens idosos deve ser levado a sério e ter acompanhamento médico constante. Esse cuidado é indispensável, levando em conta que a reposição de hormônios será feita muitas vezes ao longo da vida.
  • Feita com o devido acompanhamento médico, a reposição melhora a qualidade de vida do homem em muitos aspectos, a começar pelo aumento do interesse sexual. Também ajuda a perder peso e contribui com o aumento de massa muscular.

Opções de tratamento

O tratamento para andropausa pode ser realizado a partir da aplicação do uso de adesivos cutâneos e de injeções de hormônios, a exemplo da testosterona injetável, como Cipionato de Testosterona, que pode ser aplicado com doses de 200 mg, no intervalo de 2 a 4 semanas por 60 dias.

Ou com Undecilato de Testosterona, que proporciona uma melhor adesão ao tratamento e níveis séricos de testosterona dentro do patamar fisiológico, dentre outras vantagens. A dosagem indicada é de 250 mg/ml, aplicáveis no intervalo de 3 a 6 meses.

Gel transdérmico de testosterona

Outra possibilidade de tratamento para reposição hormonal masculina é o uso do gel transdérmico de testosterona em um procedimento não invasivo. A aplicação de 1 g da substância deve ser feita diariamente até a total absorção, na mesma hora, todas as manhãs, em superfícies sem pelos. Para auxiliar, na hora de estabelecer a dosagem, o paciente pode utilizar um frasco dosador.

Um dos locais adequados é a parte interna dos braços, que deve estar com a pele limpa e seca. Outras pessoas devem evitar o contato com as partes despidas e não lavadas onde o produto foi aplicado.

Como precaução, o paciente ainda deve lavar as mãos imediatamente após a aplicação. Também é necessário cobrir a pele com roupas, após o gel secar.

Quando for previsto o contato direto pele com pele, o local deve ser lavado com água e sabão, a fim de retirar quaisquer resíduos de testosterona. Se o contato for acidental, a área de contato da outra pessoa também precisa ser lavada com água e sabão o mais rápido possível.

As questões citadas acima são importantes e precisam ser explicadas para o paciente. Você já compartilhou nosso artigo com seus pacientes? Se ainda não, compartilhe! Também gostaríamos de ver sua opinião nos comentários.

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