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A ejaculação precoce afeta a autoestima dos homens, impactando em sua qualidade de vida. Por isso, neste artigo vamos abordar como tratar ejaculação precoce com a utilização de antidepressivos ISRS e tricíclicos.

Antes de mostrar como tratar ejaculação precoce, vamos conceituar essa disfunção sexual:

A ejaculação precoce ocorre em menos de um minuto após a penetração. Para caracterizar esse distúrbio, é necessário que a ejaculação aconteça antes do desejado em pelo menos 50% das relações. Existem dois tipos de ejaculação precoce:

  • Primária: Quando o paciente nunca controlou a ejaculação;
  • Secundária: Surge depois da pessoa já ter controlado a ereção e apresenta a ereção rápida, que costuma ser associada à disfunção erétil (DE).

Nessas situações, o homem se sente ansioso, frustrado e pode ter receio de compartilhar sua intimidade sexual. Também pode sentir vergonha de expor seu problema ao médico urologista ou andrologista.

Sendo assim, é necessário transmitir confiança a esse paciente para que ele relate suas dificuldades e possa ser ajudado. No próximo tópico, mostraremos como tratar ejaculação precoce com o uso de antidepressivos.

Como tratar ejaculação precoce recomendando antidepressivos?

Os medicamentos antidepressivos são comumente associados ao tratamento da ejaculação precoce. Os mais utilizados para tratar essa disfunção sexual são:

  • Antidepressivos ISRS: fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram e dapoxetina;
  • Antidepressivos tricíclicos: amitriptilina e clomipramina;
  • Alguns medicamentos ansiolíticos em casos selecionados: alprazolam e lorazepam;
  • Estudos também demonstraram a eficácia dos inibidores da PDE, que aumentam o tempo de latência ejaculatória, tanto em monoterapia quanto associados com os ISRS;
  • Anestésicos tópicos, como é o caso da lidocaína, têm sido usados isoladamente ou associados a inibidores da recaptação da serotonina. Porém, é importante considerar que esse tipo de tratamento pode anestesiar a glande do paciente, sendo um obstáculo para seu prazer. Também pode anestesiar a vagina da parceira.

Dificuldades encontradas nos tratamentos com antidepressivos

Muitos pacientes abandonam o tratamento devido aos efeitos colaterais dos medicamentos. Os principais efeitos dos antidepressivos tricíclicos e dos inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) são: inapetência, constipação, fadiga, insônia e náuseas.

Outro problema verificado é que eles podem ocasionar a diminuição da libido e levar à disfunção erétil.

Em geral, inibidores de recaptação de serotonina podem ser administrados de quatro a seis horas antes da relação sexual. Porém, essa prática apresenta resultados menos efetivos do que tomar a medicação com frequência como parte do tratamento.

Para saber como tratar ejaculação precoce com alguns dos principais medicamentos utilizados para esse fim é importante conhecer sua atuação e efeitos colaterais. No tópico a seguir, vamos abordá-los.

Atuação e efeitos colaterais das medicações mais utilizadas para tratar a ejaculação precoce

Os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRSs) mais utilizados para tratar a ejaculação precoce são: sertralina, fluoxetina, paroxetina, citalopram e dapoxetina, conforme mencionado neste artigo.

Esses medicamentos possibilitam amenizar a ansiedade e recuperar a autoconfiança dos pacientes, que muitas vezes se encontram deprimidos. Porém, é preciso estar atento aos riscos apresentados por cada medicação, bem como aos seus efeitos colaterais.

Reações adversas

Pacientes que fazem uso de sertralina devem prestar atenção em sintomas como tontura, dor de cabeça, diarreia, náusea, aumento do peso corporal, tremor, sonolência, diminuição ou aumento do apetite, pesadelos e diminuição da libido.

Já os efeitos colaterais da fluoxetina incluem diarreia, náusea, fraqueza, ansiedade, dor de cabeça, sonolência e perda de apetite. Também podem causar fadiga, faringite e sinusite.

Quem faz uso de paroxetina pode apresentar vertigens, distúrbios sensoriais, transtorno do sono, agitação, náuseas, tremor, confusão, cefaleia e diarreia. Na maioria das vezes, os sintomas são leves e geralmente aparecem em casos de descontinuação do tratamento.

As reações adversas que envolvem o uso do citalopram, por sua vez, costumam ser moderadas e transitórias. Geralmente aparecem nas primeiras duas semanas de tratamento e com o tempo diminuem de intensidade. Entre esses sintomas, destacam-se boca seca, sonolência, insônia, aumento da sudorese, náuseas, fadiga e diarreia.

Outro medicamento indicado na hora de definir como tratar ejaculação precoce é a dapoxetina. Trata-se de um ISRS de meia-vida curta. Por isso, deve ser administrada entre uma e duas horas antes da relação sexual.

Pode causar, como efeitos indesejáveis, irritação, agitação, formigamento, diarreia, constipação, dor de estômago, vômito, cansaço, sonolência, visão turva, boca seca, tontura, dor de cabeça e náusea.

Para ingerir esse medicamento, o paciente deve estar bem hidratado, caso contrário aumentam as chances de sofrer desmaio ou queda da pressão arterial.

Relação da ejaculação precoce com a psicoterapia

Fatores psicológicos podem agravar disfunções sexuais como a ejaculação precoce. Entre eles, destacam-se:  depressão, experiências sexuais precoces, abuso sexual, timidez, culpa, preocupações profissionais persistentes e o medo de não satisfazer a parceira.

Sendo assim, para combater a ansiedade, que dificulta o alcance de um desempenho sexual satisfatório, indica-se, além das medicações, a prática de psicoterapia.

Dessa forma, é possível evitar consequências negativas para o paciente a partir de um tratamento multidisciplinar, considerando particularidades físicas e emocionais. Esperamos ter ajudado a esclarecer como tratar ejaculação precoce.

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