Também conhecido como frigidez, o transtorno da excitação sexual feminina se caracteriza pela dificuldade que algumas mulheres encontram em ficar excitadas sexualmente ou lubrificadas. Como consequência, elas podem sentir dores durante a penetração ou não alcançar o orgasmo.
Neste artigo, abordaremos as causas desse distúrbio sexual e seus diferentes tipos, assim como o tratamento recomendado. Acompanhe nosso texto até o fim e entenda tudo sobre o assunto!
Quais são as causas do transtorno da excitação sexual feminina?
O transtorno da excitação sexual feminina pode ser ocasionado tanto por fatores físicos quanto psicológicos, além de ser motivado por estímulos sexuais inadequados ou ambientes impróprios para a prática sexual.
As causas de origem física incluem a redução nos níveis de estrogênio, algo que acontece após o parto e a menopausa. Algumas doenças crônicas, como é o caso da diabetes, de doenças cardíacas e da esclerose múltipla, também afetam os nervos e diminuem a sensibilidade da região genital.
Já os fatores psicológicos que desencadeia o transtorno da excitação sexual feminina incluem:
- Ansiedade;
- Estresse;
- Baixa autoestima e insegurança;
- Depressão.
O ciclo menstrual também é um ponto de atenção, que influencia na libido feminina. Durante o período menstrual, pode ser comum ter um aumento na libido devido a mudanças nos níveis hormonais, como estrógeno e testosterona. Já uma semana depois, acontece uma preparação para a ovulação e há maior lubrificação vaginal.
O uso de alguns medicamentos também pode ser um causador de distúrbios sexuais, como o transtorno da excitação, a exemplo dos anticoncepcionais.
Transtorno subjetivo, genital e combinado: entenda os diferentes tipos
O transtorno da excitação sexual feminina pode ser de três tipos, confira quais são eles abaixo:
• Subjetivo: nesse caso, nenhum estímulo físico consegue fazer a mulher se sentir excitada, apesar de não haver nenhum impedimento relacionado ao seu órgão genital.
• Genital: aqui, há uma redução da sensibilidade sexual genital, reduzindo a lubrificação. Geralmente, ocorre com mulheres que já chegaram na menopausa. Elas sentem excitação diante de estímulos não genitais, mas não têm resposta genital física.
• Combinado: nesse caso, todos os tipos de estímulo sexual são insuficientes para garantir a excitação feminina. As mulheres que sofrem com esse transtorno da excitação sexual se queixam de não ocorrer o intumescimento do clitóris. Além disso, precisam recorrer a lubrificantes íntimos.
Alprostadil: por que recorrer a esse tratamento para o transtorno da excitação sexual feminina?
O Alprostadil é uma das alternativas mais eficientes para o tratamento do transtorno da excitação sexual feminina. Também utilizado por homens, esse medicamento mostrou-se seguro e eficiente em mulheres quando são utilizadas doses de até 2.000mcg.
O protocolo de tratamento do transtorno por via vulvar orienta o uso de Alprostadil (100 mcg) e Pentravan (qsp 0,05 mL). O ideal é aplicar na região da vulva cerca de cinco minutos antes de dar início à atividade sexual, mas a dosagem, bem como o tratamento adequado precisa ser avaliado por um médico, que vai investigar e acompanhar o caso da pessoa.
Neste artigo, explicamos quais são os diferentes tipos de transtorno da excitação sexual feminina, além de suas causas e tratamento. Compartilhe nosso conteúdo com quem possa se interessar pelo tema!