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Não é segredo que a autoestima masculina e a qualidade de vida são afetadas pela disfunção sexual. Contudo, a boa notícia é que para isso há tratamento, entre eles está a injeção intracavernosa, que se destaca entre as terapias atuais por apresentar diversas vantagens.

Entretanto, vários critérios devem ser levados em consideração pelo urologista ou andrologista antes de recomendar a injeção intracavernosa a seus pacientes. Continue lendo nosso post para saber mais sobre o assunto.

Injeção intracavernosa o que é?

A injeção intracavernosa trata-se de uma técnica de terapia de disfunção erétil que envolve a injeção de uma medicação no tecido cavernoso do pênis para dilatar os vasos sanguíneos.

As injeções administradas diretamente no pênis podem ser usadas para tratar a disfunção erétil, mais conhecida como impotência no passado.

O tecido produtor de ereção é um tipo específico de músculo. Este tecido muscular pode começar a funcionar permanentemente de forma indevida,  caso seja usado raramente.

Em quais situações é indicada?

Primeiramente, é essencial que seja feito uma  análise do grau de disfunção sexual apresentado pelo paciente. Para isso, o urologista precisa ficar por dentro de suas dificuldades. Desse modo, será possível saber quais tratamentos já foram utilizados e detectar o que pode ser feito em termos de medicamentos.

Após a quimioterapia, por exemplo, a disfunção erétil pode se desenvolver porque a diminuição dos níveis de testosterona resulta de testículos danificados. Danos aos nervos, vasos sanguíneos ou tecido peniano podem resultar nos mesmos problemas.

Mesmo após um processo de terapia oncológica que “poupe” o sistema nervoso, o próprio procedimento irá prejudicar a área por pelo menos um breve período de tempo (2 a 4 meses). As ereções podem, no entanto, nem sempre se recuperar dentro de um ano ou de forma minimamente tolerável.

As ereções neste momento de vascularização ou inervação reduzidas podem prejudicar os músculos que as causam, retardando ou mesmo impedindo a recuperação pretendida. A mesma ideia é que a perda prolongada da ereção pode resultar em perda permanente em homens com qualquer outra condição médica que se aplica aqui.

Desta forma, a injeção intracavernosa ajuda os homens que experimentam períodos prolongados sem ereção, provocando ereções e mantendo a função erétil.

Além disso, homens com disfunção erétil estabelecida, que não respondem aos medicamentos orais, podem usar injeções como terapia de segunda linha.

Em situações mais complicadas, quando o paciente tentou e falhou com medicação oral ou quando tem uma comorbidade que requer uma abordagem mais individualizada do tratamento, a injeção intracavernosa é aconselhada.

Contudo, o médico deve avaliar a condição clínica do paciente antes de implementar esta abordagem. Com isso, será possível decidir a quantidade do medicamento certo e identificar o componente que deve ser evitado.

Sobre o medicamento

A maioria dos homens começa o tratamento com um medicamento manipulado em farmácia, como Trimix ou Caverject. Os músculos lisos do pênis ficam relaxados e os vasos sanguíneos indutores da ereção tornam-se mais acessíveis graças a esta medicação. A necessidade de um determinado medicamento pode ser determinada mesmo na consulta inicial.

Muitas vezes, a injeção intracavernosa de um medicamento vasoativo pode ser usada para tratar a disfunção erétil de forma efetiva.

Disfunção erétil: por que acontece?

A incapacidade de obter e manter uma ereção de forma consistente é conhecida como disfunção erétil (DE). Condições físicas como esclerose múltipla, doença renal, diabetes, hipertensão, cirurgia e alterações hormonais podem contribuir para isso.

Também pode ser provocada por problemas psicológicos, uso de medicamentos específicos, tabaco e álcool. Portanto, é importante olhar para o modo de vida do paciente.

Quais os riscos da injeção intracavernosa?

Dosagens de injeção intracavernosa são escolhidas com base nas necessidades e restrições dos pacientes. Sendo assim, efeitos colaterais graves do tratamento são, portanto, incomuns.

Um dos perigos mais preocupantes é o surgimento do priapismo, que, se não tratado, pode resultar em complicações como fibrose e tornar o paciente resistente à injeção. Com menos de 1% dos casos com PGE1, o uso isolado de papaverina é o principal responsável por esse tipo de consideração.

O desconforto pós-injeção, que pode levar à abstinência, é outro problema que pode vir a surgir na intracavernosa. Perfurações acidentais ou ereções prolongadas também podem acontecer.

Para que a injeção tenha um efeito significativo para ambas as partes na hora “H”, ela deve ser administrada de 5 à 15 minutos antes do ato sexual.

O paciente é aconselhado a injetar o medicamento na lateral da base do pênis para evitar o contato com as veias, bem como na parte superior do pênis, onde circulam os nervos e vasos, e na parte inferior do pênis, onde fica a uretra.

Deve-se ter cuidado ao decidir com que frequência aplicar a injeção; o ideal é que o próprio paciente administre a medicação a cada 48 horas, até três vezes por semana.

Também é recomendado que o paciente alterne os lados da aplicação do medicamento para evitar problemas como o crescimento de fibrose no pênis. Aplique no lado direito no primeiro dia e, em 48 horas, aplique no lado esquerdo.

Lembrando que o tratamento intracavernoso pode não corresponder às expectativas se o paciente se envolver em atividade sexual recorrente e intensa.

Conclusão

A injeção intracavernosa é uma alternativa não cirúrgica indicada para homens que desejam manter uma vida sexual ativa. Vale a pena consultar o seu urologista para ficar por dentro de qual o tratamento mais indicado para o seu caso, bem como as dosagens do medicamento.

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